O Arreio do Senhor - Bill Britton
O Espírito de Deus está maravilhosamente
operando hoje em dia para levar os Filhos
de Deus a se aterem exclusivamente à vontade do Pai. Este é o Dia da Sua Preparação,
o dia no qual Ele está preparando o canal através do qual Ele fará verter Sua Glória para
todo o mundo ver.
Este canal é o Seu Corpo na terra, um povo glorioso, composto de membros que estão
sendo preparados através de muita tribulação e testes de fogo para expressarem a
Imagem do Filho de Deus. Estes são “o seu machado de batalha e suas armas de
guerra” com os quais Ele subjugará reinos e superará a todos os Seus inimigos.
Este é o “forte e poderoso” a quem ele entregará o trabalho de julgar este mundo.
Este é o Seu Vencedor, o seu grande exército “com o qual Ele porá as nações em s s submissão”. As suas armas da guerra não são armas carnais ou naturais, mas são
armas poderosas, poderosas através de Deus para arrasar fortalezas.
São estes que serão “fortes e farão proezas”.
de Deus a se aterem exclusivamente à vontade do Pai. Este é o Dia da Sua Preparação,
o dia no qual Ele está preparando o canal através do qual Ele fará verter Sua Glória para
todo o mundo ver.
Este canal é o Seu Corpo na terra, um povo glorioso, composto de membros que estão
sendo preparados através de muita tribulação e testes de fogo para expressarem a
Imagem do Filho de Deus. Estes são “o seu machado de batalha e suas armas de
guerra” com os quais Ele subjugará reinos e superará a todos os Seus inimigos.
Este é o “forte e poderoso” a quem ele entregará o trabalho de julgar este mundo.
Este é o Seu Vencedor, o seu grande exército “com o qual Ele porá as nações em s s submissão”. As suas armas da guerra não são armas carnais ou naturais, mas são
armas poderosas, poderosas através de Deus para arrasar fortalezas.
São estes que serão “fortes e farão proezas”.
Mas antes que Deus possa entregar este
grande e poderoso ministério nas mãos
desta companhia, seus componentes têm que se submeter à disciplina do Senhor e
devem permitir verdadeiramente que o Senhor seja o Orientador das suas vidas
em tudo. Durante muito tempo nós lidamos com a expressão visível do pecado aparente, mas aagora Deus está tratando da rebelião íntima de nossos próprios desejos. Alguns
bons cristãos não estão sentindo esta ação de Deus, porque eles ainda não se
integraram a esta Corporação das Primícias; não obstante, há um procedimento
ativo de Deus operando naqueles que são chamados e ouvem o Chamado Superior de
Deus. Esta é uma coisa real, é a ação do Fogo Purificador. Para os que estão
passando por isso, alguns de seus aspectos são horríveis, mas necessários, e o
resultado final é glorioso, pois somos levados a uma submissão absoluta e
completa à vontade do nosso Senhor.
desta companhia, seus componentes têm que se submeter à disciplina do Senhor e
devem permitir verdadeiramente que o Senhor seja o Orientador das suas vidas
em tudo. Durante muito tempo nós lidamos com a expressão visível do pecado aparente, mas aagora Deus está tratando da rebelião íntima de nossos próprios desejos. Alguns
bons cristãos não estão sentindo esta ação de Deus, porque eles ainda não se
integraram a esta Corporação das Primícias; não obstante, há um procedimento
ativo de Deus operando naqueles que são chamados e ouvem o Chamado Superior de
Deus. Esta é uma coisa real, é a ação do Fogo Purificador. Para os que estão
passando por isso, alguns de seus aspectos são horríveis, mas necessários, e o
resultado final é glorioso, pois somos levados a uma submissão absoluta e
completa à vontade do nosso Senhor.
Foi numa conferência convencional de
ministros na cidade de Tulsa, em Oklahoma,
EUA, que Deus me deu a visão que eu quero compartilhar com vocês,
concernente à necessidade de domar as nossas próprias vontades e instintos.
Havia mais de 30 ministros presentes naquela manhã de quinta-feira, e Deus,
o Pai dos espíritos, estava presente a cuidar dos seus filhos, para corrigi-los,
instruí-los e discipliná-los e conduzi-los a uma obediência absoluta à Sua Vontade.
Havia um proceder inflexível no Espírito, o qual impedia que alguém fosse até o púlpito para i ministrar. Havia uma relutância entre os ministros em dizer qualquer coisa a não ser
aquilo que fosse ordenado diretamente pelo Espírito. E enquanto aqueles homens
de Deus ficavam ali assentados, na solene presença do Deus Todo-Poderoso —
alguns com muitos anos de ministério, outros missionários, todos eles capazes
de se levantarem e dizerem um sermão poderoso — eu fiquei impressionado com a
forma como eles reagiam à disciplina do Espírito. E no meio deste mover maravilhoso de
Deus em nossos espíritos, o Espírito Santo me deu uma visão…
EUA, que Deus me deu a visão que eu quero compartilhar com vocês,
concernente à necessidade de domar as nossas próprias vontades e instintos.
Havia mais de 30 ministros presentes naquela manhã de quinta-feira, e Deus,
o Pai dos espíritos, estava presente a cuidar dos seus filhos, para corrigi-los,
instruí-los e discipliná-los e conduzi-los a uma obediência absoluta à Sua Vontade.
Havia um proceder inflexível no Espírito, o qual impedia que alguém fosse até o púlpito para i ministrar. Havia uma relutância entre os ministros em dizer qualquer coisa a não ser
aquilo que fosse ordenado diretamente pelo Espírito. E enquanto aqueles homens
de Deus ficavam ali assentados, na solene presença do Deus Todo-Poderoso —
alguns com muitos anos de ministério, outros missionários, todos eles capazes
de se levantarem e dizerem um sermão poderoso — eu fiquei impressionado com a
forma como eles reagiam à disciplina do Espírito. E no meio deste mover maravilhoso de
Deus em nossos espíritos, o Espírito Santo me deu uma visão…
Eu Vi a Carruagem do Rei
Em uma estrada
poeirenta que atravessava um campo largo, estava uma bela
carruagem, algo parecido com uma diligência, mas toda guarnecida em ouro, e com e s belíssimos entalhes. Era puxada por seis grandes cavalos castanhos, dois na frente,
dois no meio e dois na traseira. Mas eles não estavam se movendo, não estavam
puxando a carruagem, e eu quis saber por que. Então eu vi o cocheiro debaixo da
carruagem, deitado de costas no chão, logo atrás das patas dos dois últimos
cavalos, trabalhando em algo entre as rodas dianteiras da carruagem. Eu pensei,
“Meu Deus, ele está num um lugar perigoso; porque se um desses cavalos der um
coice ou resolver andar para trás, eles podem matá-lo, também se eles decidirem ir
adiante, ou forem assustados por alguma coisa, eles puxam a carruagem para cima dele”. Mas e Ele não parecia amedrontado, porque sabia que aqueles cavalos foram disciplinados,
e não se moveriam até que ele lhes dissesse para se moverem. Os cavalos não
estavam inquietos, e embora houvesse sininhos nas suas patas, os mesmos não
estavam tilintando. Havia adereços na parte do arreio que ficava sobre suas cabeças, mas
se moviam. Eles estavam totalmente imóveis, estáticos, esperando pela voz de
comando do Mestre.
carruagem, algo parecido com uma diligência, mas toda guarnecida em ouro, e com e s belíssimos entalhes. Era puxada por seis grandes cavalos castanhos, dois na frente,
dois no meio e dois na traseira. Mas eles não estavam se movendo, não estavam
puxando a carruagem, e eu quis saber por que. Então eu vi o cocheiro debaixo da
carruagem, deitado de costas no chão, logo atrás das patas dos dois últimos
cavalos, trabalhando em algo entre as rodas dianteiras da carruagem. Eu pensei,
“Meu Deus, ele está num um lugar perigoso; porque se um desses cavalos der um
coice ou resolver andar para trás, eles podem matá-lo, também se eles decidirem ir
adiante, ou forem assustados por alguma coisa, eles puxam a carruagem para cima dele”. Mas e Ele não parecia amedrontado, porque sabia que aqueles cavalos foram disciplinados,
e não se moveriam até que ele lhes dissesse para se moverem. Os cavalos não
estavam inquietos, e embora houvesse sininhos nas suas patas, os mesmos não
estavam tilintando. Havia adereços na parte do arreio que ficava sobre suas cabeças, mas
se moviam. Eles estavam totalmente imóveis, estáticos, esperando pela voz de
comando do Mestre.
Havia Dois Potros Jovens no Campo
Enquanto eu observava
os cavalos arreados, eu notei dois jovens potros que vinham pelo c Campo aberto.
Eles se aproximaram da carruagem e pareciam dizer aos cavalos:
“Venham brincar conosco, nós temos muitas e ótimas brincadeiras, nós correremos com V , vocês, venham nos pegar…” E com isso os potros corcovearam, escoicearam,
sacudiram suas caudas, e saíram a correr pelo campo aberto. Mas quando eles
olharam para trás e viram que os cavalos não os estavam seguindo, eles ficaram
confusos. Eles não sabiam nada a respeito de arreios, e não podiam entender por que
aqueles cavalos não quiseram brincar com eles. Por isso, eles perguntaram aos
cavalos: “Por que vocês não correm conosco? Vocês estão cansados? Vocês estão
fracos demais? Vocês não têm força para correr? Vocês são sérios demais, vocês
precisam de mais alegria em suas vidas”. Mas os cavalos não responderam uma
palavra sequer, não deram patadas no chão nem moveram suas cabeças. Eles
permaneceram quietos, imóveis, esperando pela voz do Mestre.
“Venham brincar conosco, nós temos muitas e ótimas brincadeiras, nós correremos com V , vocês, venham nos pegar…” E com isso os potros corcovearam, escoicearam,
sacudiram suas caudas, e saíram a correr pelo campo aberto. Mas quando eles
olharam para trás e viram que os cavalos não os estavam seguindo, eles ficaram
confusos. Eles não sabiam nada a respeito de arreios, e não podiam entender por que
aqueles cavalos não quiseram brincar com eles. Por isso, eles perguntaram aos
cavalos: “Por que vocês não correm conosco? Vocês estão cansados? Vocês estão
fracos demais? Vocês não têm força para correr? Vocês são sérios demais, vocês
precisam de mais alegria em suas vidas”. Mas os cavalos não responderam uma
palavra sequer, não deram patadas no chão nem moveram suas cabeças. Eles
permaneceram quietos, imóveis, esperando pela voz do Mestre.
Novamente os potros se dirigiram a eles:
“Por que vocês estão assim parados sob
este sol escaldante? Venham aqui para a sombra agradável desta árvore. Vejam
como a grama é verde! Vocês devem estar com fome, venham pastar conosco, o
capim está tão verde e tão bom. Vocês parecem sedentos, venham beber de um de
nossos muitos riachos de água fresca e clara”. Porém, os cavalos não lhes responderam,
nem mesmo volveram os olhos em sua direção, mas ficaram parados à espera do
comando para seguir adiante com o Rei.
este sol escaldante? Venham aqui para a sombra agradável desta árvore. Vejam
como a grama é verde! Vocês devem estar com fome, venham pastar conosco, o
capim está tão verde e tão bom. Vocês parecem sedentos, venham beber de um de
nossos muitos riachos de água fresca e clara”. Porém, os cavalos não lhes responderam,
nem mesmo volveram os olhos em sua direção, mas ficaram parados à espera do
comando para seguir adiante com o Rei.
Potros no Curral do Mestre
E então a cena mudou, e eu vi laços serem
lançados aos pescoços dos dois potros,
e eles foram levados para o curral do seu Dono para serem treinados e disciplinados.
Quão tristes eles ficaram ao ver seus verdes e adoráveis campos desaparecerem, e
que eles agora estavam presos num Curral com sua sujeira característica e sua cerca
alta. Os potros corriam de um lado para o outro do curral buscando a liberdade,
mas acabaram por descobrir que estavam presos naquele lugar de treinamento. E
então o Treinador começou a trabalhá-los, com seu Chicote e Rédea. Que experiência
amarga para aqueles que, por toda a vida, tinham se acostumado a viver em liberdade!
Eles não podiam entender a razão daquela tortura, daquela disciplina terrível. Que
grande crime tinham eles cometido para merecerem aquilo? Eles nada sabiam
acerca da responsabilidade que teriam que assumir quando chegassem ao
final do treinamento, quando tivessem aprendido a obedecer plenamente o Mestre, e
tivessem sido completamente disciplinados. Tudo que eles sabiam era que este
processo era a coisa mais horrível que já lhes tinha acontecido.
Submissão e Rebeldia
e eles foram levados para o curral do seu Dono para serem treinados e disciplinados.
Quão tristes eles ficaram ao ver seus verdes e adoráveis campos desaparecerem, e
que eles agora estavam presos num Curral com sua sujeira característica e sua cerca
alta. Os potros corriam de um lado para o outro do curral buscando a liberdade,
mas acabaram por descobrir que estavam presos naquele lugar de treinamento. E
então o Treinador começou a trabalhá-los, com seu Chicote e Rédea. Que experiência
amarga para aqueles que, por toda a vida, tinham se acostumado a viver em liberdade!
Eles não podiam entender a razão daquela tortura, daquela disciplina terrível. Que
grande crime tinham eles cometido para merecerem aquilo? Eles nada sabiam
acerca da responsabilidade que teriam que assumir quando chegassem ao
final do treinamento, quando tivessem aprendido a obedecer plenamente o Mestre, e
tivessem sido completamente disciplinados. Tudo que eles sabiam era que este
processo era a coisa mais horrível que já lhes tinha acontecido.
Submissão e Rebeldia
Um dos potros
rebelou-se contra o treinamento, e disse: “Isto não é para mim.
Prefiro a minha liberdade, minhas colinas verdes, meus riachos de água fresca.
Eu não suporto mais esta prisão, nem este treinamento terrível”. Assim ele
descobriu um modo de escapar, saltou a cerca, e correu alegremente de volta aos
prados gramados. Eu fiquei surpreso que o Mestre o tivesse deixado ir, sem o
perseguir. Em vez disso, Ele dedicou toda sua atenção ao potro que ficara. Este potro,
embora tivesse tido a mesma oportunidade para escapar, decidira por se abster
da sua própria vontade, e se submeter à disciplina do Mestre. E o treinamento tornou-se
mais duro que nunca, mas ele estava aprendendo rapidamente e cada vez mais a
obedecer ao mais simples desejo do Mestre, e a responder até mesmo ao silêncio da
voz do Mestre. E eu vi que se não tivesse havido treinamento, nem prova, não teria
havido nem submissão nem rebelião da parte dos potros. Porque, no campo, eles não
tinham a escolha de se rebelar ou se submeter, eles eram puros em sua inocência.
Mas quando foram levados ao lugar de prova, treinamento e disciplina, então se
manifestou a obediência de um e a rebeldia que estava escondida no coração do
outro. E embora parecesse mais seguro não ir para o lugar de disciplina, por causa do
risco de ser encontrado rebelde, não obstante eu vi que, sem treinamento e disciplina, o
potro não compartilharia da Sua Glória nem da Filiação.
Prefiro a minha liberdade, minhas colinas verdes, meus riachos de água fresca.
Eu não suporto mais esta prisão, nem este treinamento terrível”. Assim ele
descobriu um modo de escapar, saltou a cerca, e correu alegremente de volta aos
prados gramados. Eu fiquei surpreso que o Mestre o tivesse deixado ir, sem o
perseguir. Em vez disso, Ele dedicou toda sua atenção ao potro que ficara. Este potro,
embora tivesse tido a mesma oportunidade para escapar, decidira por se abster
da sua própria vontade, e se submeter à disciplina do Mestre. E o treinamento tornou-se
mais duro que nunca, mas ele estava aprendendo rapidamente e cada vez mais a
obedecer ao mais simples desejo do Mestre, e a responder até mesmo ao silêncio da
voz do Mestre. E eu vi que se não tivesse havido treinamento, nem prova, não teria
havido nem submissão nem rebelião da parte dos potros. Porque, no campo, eles não
tinham a escolha de se rebelar ou se submeter, eles eram puros em sua inocência.
Mas quando foram levados ao lugar de prova, treinamento e disciplina, então se
manifestou a obediência de um e a rebeldia que estava escondida no coração do
outro. E embora parecesse mais seguro não ir para o lugar de disciplina, por causa do
risco de ser encontrado rebelde, não obstante eu vi que, sem treinamento e disciplina, o
potro não compartilharia da Sua Glória nem da Filiação.
Debaixo do Arreio
Finalmente aquele período de treinamento
teve fim. E você acha que ele teve de volta
a sua liberdade, e voltou aos campos? Oh não! Uma restrição de liberdade ainda
maior se abateu sobre ele, agora na forma de um arreio que lhe caiu sobre os ombros.
Agora, nem mesmo a liberdade de correr pelo curral ele tinha. Estando debaixo do
arreio, ele só podia se mover na direção e pela extensão que o Mestre determinava.
E se o Mestre nada falasse, ele ficava parado.
a sua liberdade, e voltou aos campos? Oh não! Uma restrição de liberdade ainda
maior se abateu sobre ele, agora na forma de um arreio que lhe caiu sobre os ombros.
Agora, nem mesmo a liberdade de correr pelo curral ele tinha. Estando debaixo do
arreio, ele só podia se mover na direção e pela extensão que o Mestre determinava.
E se o Mestre nada falasse, ele ficava parado.
A cena mudou, e eu vi o outro potro que,
em pé ao lado de uma colina,
mordiscava um pouco de grama. Então, pela estrada que atravessava os campos,
vinha a carruagem do Rei puxada por seis cavalos. Com assombro, ele viu que, na
primeira parelha, à direita, estava o potro irmão dele, que agora se mostrava
forte e amadurecido pelo bom milho do estábulo do Dono. Ele viu os lindos
adereços tremulando ao vento, e notou o arreio reluzente com bordaduras de ouro
sobre seu irmão, e ouviu o belo tilintar dos sininhos nos pés dele, e a inveja entrou no
seu coração. Então ele reclamou lá com seus botões: “Por que meu irmão foi honrado
assim, e eu fiquei esquecido? Não puseram sininhos em meus pés, nem enfeites
bonitos em minha cabeça. O Mestre não me deu a responsabilidade maravilhosa de
puxar a carruagem dele, nem pôs sobre mim o arreio dourado. Por que escolheram meu
irmão em vez de mim?” E, pelo Espírito, a resposta me veio, como previa. “Porque
um se submeteu à vontade e à disciplina do Mestre, e o outro se rebelou. Assim,
um foi escolhido e o outro posto de lado”.
Do livro: Àguias Santas voem - Bill Britton
mordiscava um pouco de grama. Então, pela estrada que atravessava os campos,
vinha a carruagem do Rei puxada por seis cavalos. Com assombro, ele viu que, na
primeira parelha, à direita, estava o potro irmão dele, que agora se mostrava
forte e amadurecido pelo bom milho do estábulo do Dono. Ele viu os lindos
adereços tremulando ao vento, e notou o arreio reluzente com bordaduras de ouro
sobre seu irmão, e ouviu o belo tilintar dos sininhos nos pés dele, e a inveja entrou no
seu coração. Então ele reclamou lá com seus botões: “Por que meu irmão foi honrado
assim, e eu fiquei esquecido? Não puseram sininhos em meus pés, nem enfeites
bonitos em minha cabeça. O Mestre não me deu a responsabilidade maravilhosa de
puxar a carruagem dele, nem pôs sobre mim o arreio dourado. Por que escolheram meu
irmão em vez de mim?” E, pelo Espírito, a resposta me veio, como previa. “Porque
um se submeteu à vontade e à disciplina do Mestre, e o outro se rebelou. Assim,
um foi escolhido e o outro posto de lado”.
Do livro: Àguias Santas voem - Bill Britton
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