quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sermão do Monte


Mt 5:1-3“Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo:Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”.      

As primeiras palavras do maravilhoso “sermão” de Jesus são de bênção  -  “Bem-aventurados”

Não são exigências ou cobranças, nem mandamentos a serem obedecidos.

São promessas de um Deus que nos ama e que olha para o nosso vazio e sofrimento e diz:

 “Há algo reservado para você, e é bênção sem medida”.

Os abençoados por Deus são aqueles que encontraram a Jesus e descobriram nEle tudo o que precisam!

Eles não ganham nada pela sua força ou pela sua espiritualidade, nem pelo seu entendimento de profundidades teológicas.

Eles simplesmente recebem... Eles herdam o Reino dos céus.
E Deus lhes dá porque eles sabem chegar a Deus de mãos abertas, vazias, porque sabem que não têm nada para oferecer em troca.

Estes são os pobres de espírito:

1. Os "pobres de espírito" são os que não têm orgulho. 
2. São os humildes, que não se envaidecem pelo que sabem, e que nunca exibem o que têm. 
3. Os humildes são simples no falar. 
4. São sinceros e francos no agir. 
5. Não fazem ostentação de saber, nem de santidade. 
6. Cala-se diante de palavras loucas. 
7. Suporta a injustiça.
8. Se alegra com a verdade. 
9. Reconhecem as próprias limitações.

O filho pródigo:
Lc 15 “17  Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! 18  Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; 19  já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.”  

O publicano que foi orar:
Lc 18 “10  Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
11  O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;12  jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.”  13  O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!”

Foram dois “pobres em espírito” que souberam pedir.
Eles descobriram que pelas suas forças não conseguiam conquistar mais nada.
Com certeza, agradeceram a Deus por esta descoberta tão dolorosa.

Talvez o mais famoso “pobre em espírito” da Bíblia fez um pedido extraordinário a Deus e foi atendido na mesma hora:
Lc 23 “39  Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. 40  Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? 41  Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. 42  E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.”

Sem nada nas mãos, mesmo porque não podia segurar mais nada, o ladrão na cruz recebeu de Deus – simplesmente tudo. Tudo.

Será que estamos prontos para abrir nossas mãos e pedir a Deus também?
Se aprendermos essa lição então realmente somos bem-aventurados.

ORAÇÃO:
 Karl Paul Reinhold Niebuhr – Pastor americano de 78 anos nascido em 1892
"Deus, dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar as coisas que eu possa, e sabedoria para que eu saiba a diferença: vivendo um dia a cada vez, aproveitando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para a paz; indagando, como fez Jesus, a este mundo pecador, e não como eu teria feito; aceitando que o Senhor tornaria tudo correto se eu me submetesse à sua vontade para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e extremamente feliz com o Senhor para sempre no futuro. Amém."

Pai, eu sei que preciso voltar a ser como uma criança.
Eu tenho que lembrar o quanto dependo do Senhor. Eu esqueço tão facilmente.
Obrigado por me lembrar e obrigado por todas as vezes que o Senhor abriu as minhas mãos e tirou o que eu estava segurando, ainda que tenha sido necessário o Senhor forçá-las. O Senhor o fez para meu bem.
E, obrigado por Jesus – a maior de todas as bênçãos dos bem-aventurados.

Camilo Monteiro

Música : Quero ser como criança - David Quinlan



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