2 Reis 4:8-10 Certo dia, Eliseu foi a Suném, onde uma mulher rica insistiu que ele fosse tomar uma refeição em sua casa. Depois disso, sempre que passava por ali, ele parava para uma refeição.
De modo que ela disse ao marido: "Sei que esse homem que sempre vem aqui é um santo homem de Deus.
Vamos construir lá em cima um quartinho de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina para ele. Assim, sempre que nos visitar ele poderá ocupá-lo".
Essa, é a história de uma senhora casada e rica, que morava em Suném, em um período difícil para a sua nação, pois seu povo sofria muito com o rei Jorão, filho de Acabe e dua sua terrível mãe a rainha Jezabel.
Essa senhora, é conhecida apenas como sunamita, pois não se fala o nome dela, talvez por não ter importância como ela se chamava, mas sim a sua atitude. Então, um dia essa senhora se encontrou com o famoso profeta Eliseu, (aquele que foi discipulado "simplesmente" por Elias e o viu ser arrebatado e ainda recebeu a porção dobrada de seu mestre), mas ela não sabia de quem se tratava e como a região que ela morava era muito hospitaleira, pois não tinham hotéis, e o povo recebia em suas casas os viajantes, ela convidou o profeta e seu aprendiz para tomar uma refeição em sua casa.
Ela ainda fez mais do que isso: De modo que ela disse ao marido: "Sei que esse homem que sempre vem aqui é um santo homem de Deus.
Vamos construir lá em cima um quartinho de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina para ele. Assim, sempre que nos visitar ele poderá ocupá-lo". 2 Reis 4:9-10
A sunamita construiu um quarto para o profeta de Deus ficar em sua casa quando este estivesse na cidade.
Essa bondosa senhora, casada com um bondoso senhor, conhecia e temia a Deus, era uma mulher generosa.
Ela não apenas recebeu a visita do profeta em sua casa, como também fez de sua casa um lugar de habitação para ele.
Assim devemos ser nós com relação a Jesus, devemos ser um lugar para sua visitação, mas Ele precisa habitar em nós.
Eliseu tipifica Jesus.
Jesus não quer apenas fazer uma visitinha esporádica à nossa vida, Ele quer habitar em cada um nós.
Sabe o que acontece quando abrimos espaço para Jesus habitar em nós?
Abrimos espaço para milagres acontecerem em nossa vida.
Essa senhora, que generosamente abrigou o profeta, sem querer nada em troca, tinha uma dor escondida em seu coração, um sonho não realizado, pois ela não tinha filhos.
E um dia o profeta lhe perguntou: Um dia, quando Eliseu chegou, subiu ao seu quarto e deitou-se.
Ele mandou o seu servo Geazi chamar a sunamita. Então ele a chamou, e quando ela veio,Eliseu mandou que Geazi dissesse a ela: "Você teve todo este trabalho por nossa causa. O que podemos fazer por você? Quer que eu interceda por você junto ao rei ou ao comandante do exército? " Ela respondeu: "Estou bem entre minha própria gente". 2 Reis 4:11-13
Mesmo tendo um sonho não realizado, ela não se manifestou a esse respeito ao profeta. Sabe por quê?
Porque essa senhora conhecia a lei do contentamento. Ela não ficava amargurada pelo canto, chorando com o que não tinha, pelo contrário, ela estava contente com aquilo que tinha. Muitos de nós precisamos aprender a lei do contentamento, muitas vezes só murmuramos, reclamamos, choramos, sem agradecer por aquilo que temos.
O apóstolo Paulo entendeu muito bem isso: Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.Tudo posso naquele que me fortalece. Filipenses 4:12-13
Paulo aprendeu o segredo de estar contente em todas as situações, ele aprendeu a descansar no Senhor, e ele sabia que em qualquer situação, em Cristo Jesus, ele era mais do que vencedor
Ah, Senhor, quanto temos que aprender ainda, quão longe estamos daquilo que o Senhor espera de nós.
O profeta não ficou satisfeito com a resposta da sunamita e continuou: Mais tarde Eliseu perguntou a Geazi: "O que se pode fazer por ela? " Ele respondeu: "Bem, ela não tem filhos, e seu marido é idoso".
Então Eliseu mandou chamá-la de novo. Geazi a chamou, e ela veio até a porta.E ele disse: "Por volta desta época, no ano que vem, você estará com um filho nos braços". Ela contestou: "Não, meu senhor. Não iludas a tua serva, ó homem de Deus! " 2 Reis 4:14-16
O sonho tão querido de sua vida foi anunciado pelo profeta, só que ela nem acreditou que aquilo ainda poderia acontecer em sua vida, ela já tinha perdido a esperança.
Será que você também não perdeu a esperança de realizar algum sonho que já está adormecido em seu coração?
2 Reis 4:17 Mas, como Eliseu lhe dissera, a mulher engravidou e, no ano seguinte, por volta daquela mesma época, deu à luz um filho.
A alegria chegou àquela casa com a chegada do tão esperado filho, o sonho foi realizado.
Essa senhora, teve atitudes positivas diante de Deus para realizar esse sonho, abriu espaço para Jesus entrar, estava contente com a sua situação e não exigiu nada, e assim, o milagre aconteceu em sua vida.
Mas, um dia, algo desmoronou em sua vida... Seu filho morreu.
E agora? Não foi algo que Deus deu? Como pode morrer algo que Deus lhe deu?
Isso pode estar acontecendo, pode estar morrendo algo que Deus lhe deu, sua família, seu ministério, seu negócio...
Quando algo que recebemos de Deus está sob ataque não quer dizer que fizemos algo errado, que somos culpados, que abandonamos a vontade de Deus, essa pode ser a grande oportunidade de um milagre "extra" acontecer em nossa vida.
Espera aí, que a história dessa famosa sunamita ainda não acabou!
Ela deixa seu filho no quarto do profeta e vai atrás do mesmo, ela sabe quem era o único que poderia ajudá-la.
2 Reis 4:18-37 O menino cresceu e, certo dia, foi encontrar seu pai, que estava com os ceifeiros.
De repente, ele começou a chamar o pai, gritando: "Ai, minha cabeça! Ai, minha cabeça! " Então o pai disse a um servo: "Leve-o para a mãe dele".
O servo o pegou e o levou à mãe, o menino ficou no colo dela até o meio-dia, quando morreu.
Ela subiu ao quarto do homem de Deus, deitou o menino na cama, saiu e fechou a porta.
Ela chamou o marido e disse: "Preciso de um servo e uma jumenta para ir falar com o homem de Deus. Vou e volto depressa".
Ele perguntou: "Mas, por que hoje? Não é lua nova nem sábado! " Ela respondeu: "Não se preocupe".
Ela mandou selar a jumenta, e disse ao servo: "Vamos rápido, só pare quando eu mandar".
Assim ela partiu para encontrar-se com o homem de Deus no monte Carmelo. Quando ele a viu a distância, disse a seu servo Geazi: "Olhe! É a sunamita!
Corra ao encontro dela e lhe pergunte: ‘Está tudo bem com você? Tudo bem com seu marido? E com seu filho? ’ " Ela respondeu a Geazi: "Está tudo bem".
Ao encontrar o homem de Deus no monte, ela se abraçou aos seus pés. Geazi veio para afastá-la, mas o homem de Deus lhe disse: "Deixe-a em paz! Ela está muito angustiada, mas o Senhor nada me revelou e escondeu de mim a razão de sua angústia".
E disse a mulher: "Acaso eu te pedi um filho, meu senhor? Não te disse para não me dar falsas esperanças? "
Então Eliseu disse a Geazi: "Ponha a capa por dentro do cinto, pegue o meu cajado e corra. Se você encontrar alguém, não o cumprimente e, se alguém o cumprimentar, não responda. Quando lá chegar, ponha o meu cajado sobre o rosto do menino".
Mas a mãe do menino disse: "Juro pelo nome do Senhor e por tua vida que, se ficares, não irei". Então ele foi com ela.
Geazi chegou primeiro e pôs o cajado sobre o rosto do menino, mas ele não falou nem reagiu. Então Geazi voltou para encontrar-se com Eliseu e lhe disse: "O menino não voltou a si".
Quando Eliseu chegou à casa, lá estava o menino, morto, estendido na cama.
Ele entrou, fechou a porta e orou ao Senhor.
Então, deitou-se sobre o menino, boca a boca, olhos com olhos, mãos com mãos. Enquanto se debruçava sobre ele, o corpo do menino foi se aquecendo.
Eliseu levantou-se e começou a andar pelo quarto; depois subiu na cama e debruçou-se mais uma vez sobre ele. O menino espirrou sete vezes e abriu os olhos.
Eliseu chamou Geazi e o mandou chamar a sunamita. E ele obedeceu. Quando ela chegou, Eliseu disse: "Pegue seu filho".
Ela entrou, prostrou-se a seus pés, curvando-se até o chão. Então pegou o filho e saiu.
A sunamita diante da perda, não desistiu, não parou, ela tomou uma atitude e vai em pedido de socorro do único que poderia trazer o milagre de volta e assim aconteceu, ela pode ver a ressurreição de seu filho. Ele viveu novamente.
Algo essa senhora disse diante do profeta que nos chama muito a atenção e sempre é dito nas pregações sobre ela.
Quando indagada se estava tudo bem: Corra ao encontro dela e lhe pergunte: ‘Está tudo bem com você? Tudo bem com seu marido? E com seu filho? ’ " Ela respondeu a Geazi: "Está tudo bem".
Como assim, tudo bem? Seu filho está morto.
Qual seria a nossa resposta?
Qual é a nossa resposta hoje diante de algo que parece não haver mais esperança, algo que está morto?
Será que respondemos que está tudo bem? Ou, será que damos uma resposta malcriada e até mesmo estúpida?
Sabe o que quer dizer Tudo bem no original das escrituras? "SHALOM".
Isso mesmo, ela responde SHALOM, que quer dizer estar em paz, sim, apesar de sua angústia, ela estava em paz, pois ela conhecia a Deus ao qual ela servia, pois Ele habitava em sua casa, não estou falando do profeta, mas do nosso Senhor.
E foi esse Deus que operou mais um grande milagre em sua vida.
Mais vez aquela casa se tornou palco de grande alegria e regozijo.
Nossa vida é assim: E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito. 2 Coríntios 3:18
E a história ainda não acabou.
Sua terra passou por um período de fome, e ela se mudou com o seu já idoso marido e seu filho.Retornado, depois de sete anos de seca, com o seu filho,pois seu esposo já havia falecido, ela precisou ir até o rei pedir por sua casa e suas terras que haviam sido invadidas.
2 Reis 8:1-6 Eliseu tinha prevenido a mãe do menino que ele havia ressuscitado: "Saia do país com sua família e vá morar onde puder, pois o Senhor determinou uma fome nesta terra, que durará sete anos".
A mulher seguiu o conselho do homem de Deus, partiu com sua família e passou sete anos na terra dos filisteus.
Ao final dos sete anos ela voltou a Israel e foi fazer um apelo ao rei para readquirir sua casa e sua propriedade.
O rei estava conversando com Geazi, servo do homem de Deus, e disse: "Conte-me todos os prodígios que Eliseu tem feito".
Enquanto Geazi contava ao rei como Eliseu havia ressuscitado o menino, a própria mãe do menino que Eliseu tinha ressuscitado, chegou para apresentar sua petição ao rei para readquirir sua casa e sua propriedade. Geazi exclamou: "Esta é a mulher, ó rei, meu senhor, e este é o filho dela, a quem Eliseu ressuscitou".
O rei pediu que ela contasse o ocorrido, e ela confirmou os fatos. Então ele designou um funcionário para cuidar do caso dela e lhe ordenou: "Devolva tudo o que lhe pertencia, inclusive toda a renda das colheitas, desde que ela saiu do país até hoje".
Tudo lhe foi restituído.
Assim foi a vida da sunamita, uma mulher que abriu espaço para o Senhor morar em sua casa.
Assim é a nossa vida, quando abrimos espaço para o Senhor habitar em nós.
Vivemos de milagres em milagres, de vitória em vitória.
Abra espaço para o Senhor habitar em sua casa.
Deus te abençoe!
Pra Mariete Monteiro